terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Promessas 2009




Fim de ano, todo mundo fazendo promessas...sou invejosa e vou fazer as minhas.

Promessa n° 1 - Vou ganhar dinheiro. Logo, preciso estagiar. O que significa que preciso passar em algum seleção de estágio. E minha auto-estima precisa disso. E auto-estima é das poucas coisas que tenho na vida. Preciso conservá-la com carinho, né.

Promessa n° 2 - Eu e o Iron Maiden no Recife. 18 de março de 2009 estarei realizando um grande sonho.

Promessa n° 3 - Estudar Futebol, Fórmula 1 e Seriados. Mais ainda. Hehehehe.

Promessa n° 4 - Fazer das review de seriados uma constante nesse blog. Talvez de Fórmula 1. Talvez, porque prefiro as do Jorge André.

Promessa n° 5 - Estudar algumas línguas estrangeiras, pela internet mesmo [no money], porque estou de saco cheio do Google Translator, que não translator nada!

Promessa n° 6 - É na verdade uma promessa de continuidade...Pagar disciplinas na UFPI e na UESPI, ter várias atividades por dia, muitos trabalhos, provas, matérias... porque é com essa loucura do dia-a-dia que a minha vida faz sentido. E é com essa loucura do dia-a-dia que chego ao fim do ano um pouco aliviada, pois sei que posso não ter ganho dinheiro, não ter revolucionado a minha existência, mas que uma desocupada realmente não fui. E as experiências que tenho com essas atividades me fazem uma pessoa mais madura.

Promessa n° 7 - Pensando a longo prazo: verdadeiramente me preparar pra ter meu emprego medíocre no Poder Judiciário, porque na minha forma segmentada de enxergar a vida esse é o caminho para a vida jornalística. Hã? É o meu modo de ver as coisas, gente.

P.S.: 2008 foi um ano muito bom, até pareceu dois. Agradeço aos meus amigos que o tornaram tão divertido e cheio de aprendizados. Continuarei tentando tirar ensinamentos de cada situação, boa ou ruim, e de cada pessoa, amiga ou não. É assim que evoluimos como seres humanos.

Feliz 2009 a todos nós,
grande bj.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008



Em entrevista ao jornal Zero Hora, Aqui, o campeão olímpico César Cielo fala dos planos para sua carreira, do desejo de ser um exemplo que contribua positivamente para o futuro da natação do Brasil, da fama repentina, da depressão que o abateu pouco antes das Olimpíadas de Pequim e do assédio feminino. Além disso, critica de forma contundente a Confederação Brasileira dos Desportos Aquáticos, CBDA, e a situação da natação nacional. Do alto do seu posto de campeão olímpico, Cielo não poupa críticas à CBDA e ao modo como esta trata os nadadores brasileiros, afirmando que "a situação da natação brasileira é triste: cada um por si e Deus por todos. Apoio oficial não existe. Não existe." Ou que "a CBDA não age de maneira moderna e não pensa individualmente nos atletas." Mais ainda, "o meu sucesso é da minha família e não de uma política esportiva brasileira." Não esquecendo que "fora do Brasil, o Pan não é nada. A minha faculdade não coloca no meu currículo as medalhas do Pan. Acham que até iria desvalorizar."

César Cielo com essa entrevista dá continuidade à oposição que vem fazendo à CBDA desde que retornou ao Brasil como o primeiro medalhista olímpico de ouro da natação do país. Aqui Cielo-Filho e Aqui Cielo-Pai. É importante a postura do atleta, pois acredito que ele não está fazendo oposição barata, mas sim reivindicando melhorias para a natação nacional. E legitimidade para isso ele tem, pois, infelizmente, se não fosse O Campeão Olímpico muitos iriam mandá-lo calar a boca.

Agora vamos à imagem que ilustra o post...
Diante de tão importantes declarações de um dos expoentes da natação mundial, a Globo.com , reproduzindo a entrevista, Aqui, prefere dá destaque na página inicial do site ao fato de Cielo querer "conhecer a Deborah Secco e a Alinne Moraes." Tudo bem que cada veículo adota os critérios de noticiabilidade que lhe convém, mas essa predisposição da Globo.com em transformar qualquer coisa em manchete EGO já beira ao completo descompromisso com o jornalismo. Não é a toa que não me sinto devidamente informada sobre esportes nesse site. Outras fontes são urgentemente necessárias.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


365 DIAS E 140 POSTAGENS DEPOIS... CÁ ESTÁ MEU BLOG COMPLETANDO UM ANO DE VIDA. PALMAS PRA ELE.

Retrospectiva? Hummm, nesse ano o divagandoporai foi o meu espaço, onde pude escrever sobre o que mais gosto, entenda-se Futebol, Fórmula 1, Seriados, Corinthians, Dexter, Lost. Foi também o meu espaço de desabafo e de algumas sentimentalidades. Destaco como momento especial as Olimpíadas de Pequim, em que pude brincar de jornalista esportiva.

A experiência de manter um blog é muito boa, mas não mais me pressiono para postar. Culpem a efemeridade das tendências da Internet, ou a minha fugacidade, fato é que a empolgação de postar diminuiu. Por muitas vezes prefiro os microposts do Twitter, sobretudo quando acho que não tenho nada a acrescentar à notícia (sensação essa infelizmente não muito rara...)

Com o advento da Internet nós cidadãos ganhamos um aliado para fazer valer o direito constitucional de liberdade de informação. Reitero, isso não significa apenas receber informação, mas sobretudo poder se pronunciar. Então, para isso a Internet está aí, é só usá-la, seja por qual meio for...Blog, Twitter, Orkut, Mspace...

Bj galera,
obrigada pela companhia.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Olá pessoal, voltando aqui para falar de uma das minhas paixões. Dou-lhe uma, duas, três...

"Do You Take Dexter Morgan?"

Isso, Dexter.

A terceira temporada do seriado da Showtime terminou no último domingo, dia 14, nos Estados Unidos. E no meu pc também. Eu que já contei o começo da season, parto agora para o final, que, como de praxe, foi ... [segue spoiler]

...muito bom.
Já virou frase comum entre os fãs da série que "não tem como negar que Dexter deixa a maioria das séries no chinelo". Parece prepotência. E é, mas é também fato.

A temporada que começou com o anúncio de uma gravidez, terminou em um casamento, com Dexter cada vez mais seguro do caminho que deseja seguir. A season finale encerrou a temporada de forma bem coerente. Não teve toda a ação e o suspense dos episódios finais das temporadas anteriores, mas nem tinha como tê-los, visto que o tema central foi diferente. Destaque para as cenas paradoxais, quando Dexter veste sua cara de mau ou quando ele nada mais é do que um homem querendo iniciar uma nova etapa da própria vida. Vida esta que terá pólos que se opõem e se harmonizam simultaneamente, magistralmente ilustrada por algumas gotas de sangue a manchar um vestido de noiva.

Dexter, em seus três anos, contabiliza 36 episódios. Nesse percurso é incrível a evolução do personagem Dexter Morgan, desde o episódio 01 até o 36. E o melhor, o telespectador pode acompanhar o passo-a-passo desse caminho através do grande trabalho desse brilhante ator chamado Michael C Hall, a quem eu aplaudo de pé.

Michael C Hall transmite a complexidade de Dexter Morgan com olhares, gestos, caras e bocas, porque, afinal, Dexter é formado por nuances. Ironia, sarcasmo, fúria, afeto...tudo construído com muita competência pelo Michael. Uma narração construtiva, jamais caricata, isso é o que mais me atrai nesse seriado e me faz querer vê-lo sempre mais, embora a trama central de hoje não seja tão eletrizante quanto a de outros tempos.

Dexter. Recomendo sempre.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Nada como um ano após o outro.

Hoje, 02 de dezembro de 2008, faz exatamente um ano que o Corinthians caiu. Mas hoje falo não mais do Corinthians rebaixado e envergonhado de um ano atrás, mas do Corinthians que é um exemplo positivo no futebol brasileiro.


Exemplo positivo sim. Caímos, vivemos nosso luto, mas soubemos nos organizar e dar a volta por cima.
O acesso para a série A, de fato, era obrigação, mas a forma como isso foi alcançado é digna de aplausos.

Uma campanha irretocável, 25 vitórias, 10 empates e apenas três derrotas. Quem joga contra times fracos tem que vencer e convencer. Foi justamente isso o que o Corinthians fez.
Não vou dizer que a segundona foi de toda empolgante. Houve jogos fracos, terças-feiras melancólicas...mas isso foi minoria nesses oito meses de competição.

Mais importante do que fazer a melhor campanha de um time na série B, foi a organização e o planejamento demonstrados pelo Corinthians nesse ano de 2008, coisa que nós da Fiel não víamos já fazia um tempinho. É acreditando na continuidade desse trabalho que vislumbro um futuro melhor para o Coringão.

Não creio que para evoluirmos precisássemos cair, mas como foi isso o que aconteceu, o Corinthians demonstrou sua grandeza se erguendo com trabalho, muito trabalho.

Destaque para o técnico Mano Menezes e sua comissão técnica; claro, para quem os colocou lá, o presidente Andrés Sanchez e seus comandados. E também para o elenco do Corinthians, que foi pressionado e criticado no início da temporada, mas que trabalhou com extremo profissionalismo para devolver o Timão à série A.

Tenho um profundo carinho e respeito por essa equipe. Sei que alguns são um tanto limitados, faltam craques, mas são bons jogadores, alguns melhores que os outros, claro. É na realidade um time de operários, com o espírito de dedicação que o Corinthians precisava. Muito obrigada a eles todos.

É necessário que esse espírito de labuta permaneça e contamine os novos jogadores que passem a jogar no Timão a partir do próximo mês.

Quanto a Fiel...a Fiel como sempre FIEL.

Não é bom disputar a série B, mas é prazerosa a sensação de que mais uma etapa da vida Corinthiana foi cumprida, dolorosa, é verdade. A partir de agora é cuidar para que os mesmo erros não sejam cometidos e dá prosseguimento à nossa história glorisosa. Viva Corinthians.

E sim, não posso ouvir a música "O Portão", do Roberto Carlos, dá vontade de chorar. É a trilha sonora de um aprendizado e de um amor eternos.