segunda-feira, 7 de julho de 2008

Oi, aki é a Rosa, lembram?

Criou blog tem que blogar...

Estava com vontade de...hmmmmm...não de escrever, mas de trocar idéias. Cmo fas? Joga no Google, oras!

medo+poesia

medo, porque foi a palavra que guiou a minha segunda-feira; e poesia, porque sei lá, dizem que os poetas condensam o mondo nelas. Então lá vai duas indicações do Google para vocês, mas não me perguntem o que essas estrofes significam, porque sou bruta e não entendo dessas coisas.


O Medo
Carlos Drummond de Andrade,
in A Rosa do Povo

Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.

As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.

Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.

Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.

Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas

do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.

Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.

E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.

O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.

Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.

Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo,

eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.


Medo - Poesia 36

Autor(a): Escravorado Casto

Do que você está falando?
Do que você tem medo?

Da verdade ou mentira?
Da morte ou da vida?
Do prazer ou da dor?
De fogo ou do frio?
Do ódio ou do amor?

Eu não tenho medo de fracassar.
Muito menos de viver.
Não tenho medo de porra nenhuma.
Mas receio te perder...
Ou viver uma vida banal!

Quero tentar sempre.
Até um dia conseguir.
Sonhar com a morte do bravo herói,
Ferido no campo de batalha.
Prefiro assim...

Tenho uma donzela para defender.
Outra guerra por travar.
Mais uma batalha a vencer.
A espada afiada do samurai

Cicatrizes dos ferimentos espalhadas por todo o corpo.
E dolorosas queimaduras.
Revelam riquezas de uma vida.
Provocadas por batalha ou amor não correspondido.
Saradas pelo carinho de muitas mulheres.

A beleza da chama aquece e ilumina.
Também atrai e queima a carne
De quem se aproxima em demasia.

Então, dane-se tudo.
Que venha o fogo dos infernos.
Com todos os demônios aterrorizantes.
Ao gelo do coração solitário...

Mas se ainda duvidas de mim.
Então vá agora!
Volte com uma tocha.
Testa-me com fogo.
Purifica minh´alma...
Traz a navalha fria.
Coloca no meu pescoço.
Que eu provo meu valor.
Derramando sangue por teu amor

8 comentários:

Anônimo disse...

Oi Rosa! Sei o quanto é difícil manter um blog atualizado e interessante para os leitores da blogosfera. Adorei as poesias apesar de não ter entendido quase nada.Não tenho sensibilidade...

João Ricardo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Ricardo disse...

de volta ao trabalho, hein?
só gostaria de entender o porque do medo. quanto as poesias: bem, muito se pode pensar sobre elas, cada um que lê pode dar a elas um sentido. queria saber o que te levou a postá-las, se for possível,é claro.

p.s.: não deixe de postar; e repito o que eu já disse aqui nos comentários antes - não se preocupe com o que você vai escrever, se os outros vão gostar ou não...esse espaço é para suas divagações, se alguém não gostar, paciência; é a sua auto-satisfação que importa.

Anônimo disse...

ELA VOLTOU!! \o/


não entendo nada de poesia, mas que bom que tu atualizou o blog! =D

Ceres disse...

Owxe eu tbm não sou muito boa pra entender poesias, mas é bonito, oras!
hauahuhua

Lay disse...

Sério, só consegui ler a do Drumond.
e...uma coisa a comentar...

Blog: atualiza.

aushashaushaushaushuahsuashaushuahsau

Jorge André disse...

medo: akilo q tu e o afonso sentiram qndo estavamos na jornalista dondom, plena 21h e 30min, antes da entrevista com o edu marreiros pro documentário..../risospraçaenossa

tmb naum entendo de poesia, mas jah acho bonito lendo literalmente, imagine interpretando...

Rosa disse...

PAVOR: akilo q eu e o afonso sentimos qndo estavamos na jornalista dondom, plena 21h e 50 min, antes da entrevista com o edu marreiros pro documentário...na hora não teve graça, agora é LOL. :)