segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

WHAT? [a la Layana]


Travesti com suspeita de gravidez no Ceará
O travesti, Bebel, tentou explicar que esse diagnóstico não seria possível

Um travesti procurou a unidade hospitalar e maternidade José Maria Filomeno Gomes, em Pacajús, sentindo fortes dores. A médica que prestava atendimento naquela ocasião recebeu o rapaz e ao ouvir os sintomas fez um breve diagnóstico que o assustou, o caso não seria de um mal estar e sim de gravidez evidente. Com o diagnóstico da médica, o travesti, Bebel, tentou explicar que esse diagnóstico não seria possível, mas a médica não deixou o rapaz dizer que era um travesti. Ela simplesmente pediu que saísse do ambulatório, pois havia muitos pacientes para atender e orientou que procurasse uma ginecologista o mais rápido possível. Sem saber o que fazer, o travesti voltou para sua casa sem saber as causas da possível doença e atordoado com o atendimento que havia recebido no hospital.


Seria o diagnóstico resultado tão-somente da pura incompetência da médica ou também contribuiu o sistema público de saúde, que obriga os médicos a atenderem um número grande de pessoas em um curto espaço de tempo em condições ruins? Eu voto na segunda opção.

Um comentário:

Lígia disse...

eu acho que eh um pouco dos dois. Mas que eh tosco, isso eh.